Por Isadora Barretto
São Paulo, Brasil
É bonito ver uma nova onda de debates ligada aos conceitos de empatia, comunidade e solidariedade justamente em uma época em que se via prevalecendo a guinada de um pensamento ultraneoliberal baseada na máxima do cada um por si...
Fico pensando se o ultraneoliberalismo não andaria junto com uma certa descrença no ser humano, na humanidade, e em tudo o que vem nessa bagagem que ao longo dos anos parece ter sido deixada pelo caminho.
"Ser humano é ter empatia para com seus pares".
Li ontem como a gripe espanhola ajudou a criar o Welfare State, ou o Estado de Bem-Estar Social. E como, para a antropóloga Margaret Mead, o início da civilização humana era representado por um fémur quebrado, que havia sido curado pelos cuidados de outrem.

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